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BAÚ DE MEMÓRIAS - "Causos", notícias, entretenimento e muito mais...

BÔDAS DE OURO (50 ANOS DE MATRIMÔNIO) DE PAULO E MATILDE

O ano era 1974... o mês, maio... 0 dia, 19... um domingo!

O casarão da família Moretto vivenciou neste dia, uma grande e inesquecível reunião familiar para festejar as comemorações dos 50 anos de matrimônio de Paulo Moretto e Matilde Pavani Moretto. 

​Organizada por seu genro, João Baptista Corcioli, a festa de Paulo e Matilde começou com uma celebração religiosa conduzida pelo então, monsenhor Celso, pároco da igreja de N. S. Aparecida de Pederneiras na ocasião.

O casal novamente trocou alianças após serem abençoadas.

Todos os filhos do casal estiveram presentes, além dos netos, irmãos e demais familiares que acompanharam a celebração seguida de um grandioso almoço tendo por base o churrasco (contando com carne de frango, novidade para os churrascos na época!) aos convidados e familiares. 

Antiga Venda ou Mercado de Secos & Molhados

October 23, 2017

Fosse grande ou pequena, toda cidade tinha os seus armazéns de secos e molhados, até os anos 50/60. Era através deles que a população se abastecia (gênero alimentício e o que mais necessitasse). Nessa época os supermercados ainda não estavam difundidos no país. Só apareceram anos depois. E, com eles, os produtos embalados (cujos invólucros enchem os lixões cada vez mais).

Nos bairros urbanos e na "roça" encontravam-se os pequenos estabelecimentos do tipo, chamados de "venda" ou "vendinha". 

Os armazéns tinham de tudo. Duas coisas estavam sempre presentes: a balança no balcão (a maioria da marca "Filizola", fabricada desde 1920!) e as conchas nas sacas de cereais. Pesava-se o arroz, a farinha, o milho, o feijão e muitos outros ítens (até o fumo). Eram vendidos a granel. Não tinham embalagem nem marca.

Acondicionados em saquinhos de papel, eram guardados em latas, caixas ou vidros quando chegava-se em casa.

Não se pode deixar de falar na famosa "caderneta", surrado caderninho onde o balconista anotava cada compra e seu valor (nos dois: no do armazém e no do freguês). No final do mês (ou outro período) a conta era paga e tudo começava novamente. Na hora do acerto ganhava-se um "mimo" (geralmente  de valor pequeno, como uma lata de goiabada ou de qualquer outro doce). Bastava ser conhecido para poder comprar assim (fiado). Sem consulta nem documento (a anotação da caderneta bastava).

   (fonte: texto e fotos extraídos de sites da internet)

"Caboclo D'água"

February 23, 2023

É um ser mítico, defensor do Rio São Francisco, que assombra os pescadores e navegantes, chegando esmo a virar e afundar embarcações. Para esconjurá-lo, os marujos do São Francisco fazem esculpir, à proa de seus barcos, figuras assustadoras chamadas carrancas.

Outros lançam fumo nas águas para acalmá-lo. Também são cravadas facas no fundo de canoas, por haver a crença de que o aço afugenta manifestações de seres sobrenaturais.
Os nativos o descrevem como sendo um ser troncudo e musculoso, de pele cor de bronze e um único, grande olho em sua testa. Quando não gosta de um pescador, ele afugenta os peixes para longe da rede, mas, se o pescador lhe faz um agrado, ele o ajuda para que a pesca seja farta.
Aqui no interior de São Paulo, o Caboclinho aparecia no rio Tietê, assombrando as pessoas que passavam de barco durante a noite. Ele era descrito como sendo um homem pequeno, muito feio, peludo e mau.Sempre que nos reuníamos no casarão, e o tio “Bimbo” (Orozimbo Moretto, filho de Paulo e neto de Carlos Moretto) nos contava a história assustadora do sujeitinho!
-... Em uma noite fria, com o vento soprando forte, três homens resolveram atravessar o rio em um daqueles pequenos barcos com motor. Quando estavam bem no meio do rio, o motor parou de funcionar. Por uns instantes ficaram ali parados sem saber o que fazer mas, de repente o barco começou a descer o rio levado pela correnteza.
Após mais alguns minutos o barco parou novamente e foi assustador porque não podiam ver nada além da névoa cobrindo tudo. Eles já não sabiam exatamente onde estavam.
Todos entraram em pânico e, quando começavam a se acalmar, alguma coisa puxou um deles para a água e desapareceu. O corpo do homem nunca foi encontrado.
Nós nunca iremos saber o que aconteceu naquela noite. Poderia ser o Caboclinho d’ Água ou simplesmente o pânico e a imaginação das pessoas. Por via das dúvidas, atravessem o rio durante o dia... É mais seguro!!! 

 

   (Fonte: Livro do Folclore Brasileiro e relatos de Orozimbo Moretto (Bimbo) com texto adaptado por Maristela Moretto.)

GEADA NEGRA - NORTE DO PARANÁ (18/06/1975)

May 28, 2023

O dia 18 de julho de 1975 não sai da memória de muitos moradores do Paraná, principalmente os que moravam no norte do estado. Uma forte geada naquela madrugada atingiu a região e queimou quase todas as plantações da época. O café, principal produto agrícola do estado na época, foi dizimado.

“Eu lembro até hoje. É uma geada que não dá para esquecer", conta o agricultor Mauro Sato, de Apucarana, no norte do Paraná, que no dia 18 de julho viu a história da família ser destruída. A geada negra completa 40 anos neste sábado (18).

"Chegou a congelar a terra, formou uma camada de gelo. Bem cedinho, o café já estava preto. Normalmente a planta escurece quando sai o sol, mas em 1975, o café já amanheceu escuro, preto, de madrugada já tinha queimado”, lembra Sato.

O agricultor Mauro Sato tinha 21 anos em 1975 e ajudava os pais na plantação em Apucarana, onde trabalha até hoje. Ele lembra que o desânimo foi muito grande.

“Foi difícil ver os estragos, foi um desânimo. Chegamos a chorar porque não sabíamos o que fazer. Perdemos todo o café. Então decidimos cortar todos os pés, e iniciamos o replantio. Como éramos pequenos agricultores, na época, era difícil pensar em plantar outra coisa”, relata.

O engenheiro agrônomo Francisco Barbosa Lima, que trabalhava no Instituto Brasileiro do Café (IBC) no dia da geada, recorda os efeitos daquela geada. “Os termômetros registraram -3,5º C no abrigo e -9º C na relva. Um frio sem igual que queimou os cafezais do topo à raiz”, diz Lima, que atualmente trabalha no Ministério da Agricultura.

O café era o grande produto do Paraná, principalmente na década de 1960. Chegou ao estado a partir do norte pioneiro e se espalhou, por causa da ferrovia, até o noroeste.

De acordo com Lima, na década de 60 o estado concentrava cerca de 50% da produção nacional. Ao todo, eram 1,8 milhão de hectares de café, com uma média de 20 milhões de sacas colhidas.

Em 1975, o produto já tinha perdido terreno. Novas leis e a chegada do trigo e da soja fizeram famílias buscarem outros caminhos. “Ainda assim, era a principal cultura. Tínhamos mais de 1 milhão de hectares com café”, lembra o engenheiro agrônomo.

A geada daquele 18 de julho castigou toda a produção do estado. “Não sobrou nada. No ano seguinte, o número de sacas colhidas foi zero”, recorda Lima. Em um ano, 300 mil hectares de café foram erradicados, segundo levantamento feito pelo próprio IBC na época.

“Foi catastrófico para o Paraná e para os cafeicultores, em especial. Afetou muito a economia e a parte emocional dos produtores, porque eles só tinham as plantações de café”, explica Paulo Sérgio Franzini, secretário-executivo da Câmara Setorial do Café do Paraná.

Franzini explica que há dois tipos de geada. A geada branca é quando há formação de gelo sobre a planta. Já a geada negra é causada pela soma das baixas temperaturas com o vento. "Naquele dia, tivemos os dois tipos de geada. Atingiu tanto as plantações que ficavam nas partes mais baixas quanto as das partes altas", conta.

Obs.: Paulo Moretto, filho de Carlos, possuía terras naquela região e seus filhos tocavam a agricultura de café na ocasião.

Essa geada negra atingiu também sua propriedade que ficava localizada na área rural do município de Kaloré (próximo as cidades de Jandaia do Sul e Apucarana)...

   (fonte: pagina do G1 na internet RPC-Paraná afiliada a Rede Globo)

A IMIGRAÇÃO ITALIANA

January 01, 2020

Os primeiros imigrantes italianos começaram a chegar ao Brasil na década de 1870. Porém, foi entre as décadas de 1880 e 1910 que houve o maior fluxo de italianos para o território brasileiro, principalmente, para as regiões sul e sudeste do país.

Grande parte dos italianos que migrou para o Brasil eram de origem humilde, principalmente de regiões rurais da Itália. O Brasil era visto como uma terra nova, repleta de oportunidades. Vale lembrar que a Itália passava por uma crise de emprego na segunda metade do século XIX, gerada, principalmente, pela industrialização do país. O alto crescimento populacional não foi acompanhado pelo crescimento econômico do país e pela geração de novos empregos, fazendo com que muitos italianos optassem pela vida em outros países (Brasil, Estados Unidos, Argentina, França, Suíça, entre outros).

Se por um lado a Itália tinha muitas pessoas querendo buscar trabalho em outros países, o Brasil necessitava de mão-de-obra. Após a Abolição da Escravatura (1888), os agricultores optaram pela mão-de-obra de origem europeia, ao invés de integrarem os ex-escravos ao mercado de trabalho. O próprio governo brasileiro fez campanha na Itália para atrair esses italianos para o trabalho na lavoura brasileira. 

Grande parte das colônias italianas se concentrou nas regiões sul e sudeste do Brasil. O estado de São Paulo foi o que mais recebeu imigrantes italianos que foram trabalhar nas lavouras de café e também nas indústrias da capital do estado.

Já no sul do país, estes imigrantes se concentraram, principalmente, na região da Serra Gaúcha. Muitas colônias italianas foram criadas em cidades como, por exemplo, Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Garibaldi. A cultura de uva para a produção de vinho foi a principal atividade econômica realizada por estes imigrantes.

Alguns italianos chegaram ao Brasil dispostos a criar pequenas empresas e prosperar na nova terra. Vendiam o que tinham na Itália e investiam no Brasil em áreas como a agricultura, comércio, prestação de serviços e indústria. Muitos destes italianos empreendedores prosperaram em seus negócios, gerando riquezas e empregos no Brasil. Um dos exemplos mais conhecidos foi de Francesco Matarazzo e seus irmãos, que emigraram para o Brasil em 1881 e construíram em São Paulo um verdadeiro império industrial.

No começo do século XX, começou chegar à Itália, notícias das péssimas condições de trabalho e moradia de famílias italianas residentes no Brasil. Essas informações foram divulgadas pela imprensa, fazendo com que diminuísse drasticamente a vinda de italianos para o Brasil. Outro fato que influenciou essa queda na imigração, foi o controle feito pelo governo de Benito Mussolini sobre a imigração no final da década de 1920.

Os italianos que vieram viver no Brasil trouxeram na bagagem muitas características culturais que foram incorporadas à cultura brasileira, estando presentes até os dias de hoje. Muitas palavras italianas foram, com o tempo, fazendo parte do vocabulário português do Brasil. No campo da culinária esta influência foi marcante, principalmente, nas massas (macarronada, nhoque, canelone, ravióli, etc.), molhos e pizzas. Os italianos também ajudaram a fortalecer o catolicismo no país. 

Você sabia? 

- Comemora-se em 21 de fevereiro o Dia Nacional do Imigrante Italiano.

 

- De acordo com dados estimados da Embaixada da Itália no Brasil, vivem no país cerca de 25 milhões de descendentes de italianos, sendo que grande parte concentrada nas regiões sul e sudeste.

 

- Entre os séculos XIX e XX, cerca de 1,5 milhão de imigrantes italianos vieram residir no Brasil.

 

Fonte: http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/imigracao_italiana.htm

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*** FAMÍLIA DE IMIGRANTES ITALIANOS ***

Crescer em uma família de italianos é uma delícia! Gente festeira e animada!

Massa no café, almoço e jantar, o sotaque inconfundível da "nonna", aquele garrafão de vinho sempre próximo, polenta pelo menos uma vez por semana e, claro, conversas cheias de gestos, sempre barulhentas.

Nem todos tiveram as mesmas experiências, mas se você conviveu com um descendente de italiano, garanto que em pelo menos uma situação das selecionadas nas imagens abaixo você deverá se encaixar!

IGREJA MATRIZ DE SÃO SEBASTIÃO

Construída por volta de 1911, demolida parcialmente em 1949, e reconstruída (finalizada por volta de 1963) para dar lugar ao templo que conhecemos hoje, ela é história e recordação.

Bisavô, avô, pai...

O altar deste templo batizou e foi palco para muitos matrimônios da nossa família!

RECEITAS DA NONNA!

* POLENTA CUNSA 

 

• 300 gramas de fubá grosso
• 2 litros de água
• 1 colher (sopa) de banha de porco
• 1 colher (sopa) de sal

 

MODO DE FAZER
Em uma tigela misture o fubá com duas xícaras de água. Leve o restante da água para ferver em uma panela de fundo grosso. Acrescente o fubá umedecido e mexa por 40 minutos, até a mistura se tornar homogênea. Vire em uma tábua ou travessa redonda maior que a boca da panela.

 

FRANGO
• 1 frango de mais ou menos 2 kg cortado pelas juntas.
• 2 cebolas cortadas em meias rodelas
• 2 tomates picados
• 1 maço de salsa e cebolinha
• 4 dentes de alho esmagados
• 1 pitada de pimenta-do-reino
• 1 colher (sopa) de sal
• 1 envelope de colorau F5
• 2 copos de óleo

 

MODO DE FAZER
Ajeite os pedaços do frango, em duas camadas, em uma panela de fundo grosso. Vá colocando os ingredientes na seqüência em que aparecem na receita. Regue com o óleo. Leve a panela ao fogo alto por 30 minutos. Não mexa nunca, apenas verifique se o frango não está grudando. Nesse caso, pingue água. Desligue o fogo e espere mais dez minutos para abrir a panela.

 

ALMEIRÃO
• 2 pés de almeirão (pode ser chicória)
• 1 concha de azeite de oliva
• 1 cabeça de alho amassada
• 1 pitada de sal
• caldo de dois limões

 

MODO DE FAZER
Lave o almeirão e pique-o grosseiramente. Escorra bem e passe para uma travessa ou pirex. Em uma frigideira coloque o azeite, o sal e o alho. Frite até dourar o alho. Tire do fogo e acrescente o caldo dos limões. Mexa rapidamente e despeje a mistura sobre o almeirão. Sirva imediatamente.

Montagem do prato
Faça um buraco na polenta e acomode o frango dentro dele. Se a travessa for suficientemente grande coloque o almeirão ao redor da polenta. Elisa aconselha: “O prato fica muito melhor com amigos ao redor da mesa e um bom vinho”

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* POLENTA RECHEADA 

 

Uma adaptação de um dos mais tradicionais pratos típicos trentinos.


Ingredientes:
1 Kg de carne moída;
1 Kg de fubá grosso (farinha de polenta);
1 Kg de queijo caseiro ralado;
1 litro e meio de água;
200g de mussarela;
100g de queijo parmesão ralado;
2 cebolas médias;
4 tomates médio ou molho de pomarola;
3 dentes de alho
5 colheres de sopa de azeite
Cheiro verde

 

MODO DE PREPARO

 

Molho:
Em uma frigideira fritar a carne. Em outra frigideira, aquecer azeite, acrescentar o alho e fritá-lo até amarelar, acrescentar a cebola e fritá-la até ficar transparente. Após, acrescentar o tomate picado (ou molho pomarola), o cheiro verde e deixar fritar por cinco minutos, sempre mexendo com uma colher. Acrescentar a carne (já frita) e deixar por 10 minutos. Está pronto o molho.

 

Polenta:
Ferver a água com um fio de azeite, temperar com sal a gosto. Quando a água estiver fervendo, acrescentar o fubá (farinha de polenta), e acompanhá-la, mexendo sempre com uma colher, até que ela fique com consistência meio mole.

 

Montagem:
Untar com margarina uma assadeira oval tamanho médio. 
Primeira camada: Polenta;
Segunda camada: molho;
Terceira camada: acrescentar o queijo caseiro ralado;
Finalizando: uma camada de polenta fina, o molho, o queijo ralado colonial, e para gratinar, acrescentar o queijo mussarela e cobrir com queijo parmesão ralado.
Levar ao forno com temperatura média, durante 40 minutos, ou até dourar o queijo.

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